Até o dia 20 de novembro, a melodia e a letra da música “No dia em que eu saí de casa”, de Zezé di Camargo e Luciano, faziam parte da vida de Fernandes apenas como gosto musical. Mas, a partir de agora, a primeira frase desta canção pode retratar um dos episódios mais difíceis da carreira dele como jogador: a não renovação do contrato com o Figueirense.
Em junho de 1999 Fernandes chegou ao clube e logo conquistou a torcida, que considera sua família, e se tornou o ídolo do Figueirense, para ele, a sua casa. Alguns meses depois foi campeão catarinense, o primeiro dos cinco. É o maior artilheiro do Furacão com 108 gols. É o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Figueira, com 403 partidas. Por todo feito no clube e para o clube, recebeu prêmios importantes, como a Medalha Thomaz Chaves Cabral, Cidadão Honorário de Florianópolis e o Prêmio Ney Pacheco.
Com essa trajetória, Fernandes se consolida como um dos nomes mais marcantes nos 91 anos de história do Figueirense Futebol Clube.
Como diz a música, “Eu bem queria continuar ali, mas o destino quis me contrariar...”. É uma saída honrosa, mas como toda saída, representa um adeus – ou um até breve.
Confira o vídeo com algumas fotos dessa trajetória e de fundo a música que Fernandes mais gosta:
Nenhum comentário:
Postar um comentário